CBH-Doce visita UHE de Baguari e se capacita para elaborar Planos de Contingência Municipais


28 nov/2022

Visando capacitarem-se para a elaboração de Planos de Contingência Municipais (PLANCON), iniciativas derivadas do Plano de Ação de Emergência de Barragens (PAE ou PAEBM), conselheiros do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) e integrantes da Agedoce participaram, entre os dias 22 e 24 de novembro, de workshop presencial em Governador Valadares, realizado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) e pelo Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB).

Durante o evento, os participantes fizeram uma visita e estudaram o Plano de Ação de Emergência da Usina Hidrelétrica de Baguari, distrito de Governador Valadares, localizada no rio Doce, onde tiveram acesso a aulas práticas.

Membro do CBH- Doce, Marlon Coelho relata que durante a capacitação foi possível discutir rotas de fuga, tempo de ação, comunicação e pontos de encontros. “Foi importante saber quando se deve fazer a comunicação aos órgãos e quais órgãos devem ser comunicados de acordo com a gravidade da ’anomalia‘, entre outras coisas”, destaca.

De acordo com o Técnico da Escola de Projetos da AGEDOCE, Alex Cardoso, o treinamento, que é obrigatório, foi o primeiro evento de implantação do plano a ser realizado, uma vez que ainda não foi feita simulação na comunidade. “O curso é uma espécie de preparatório para a implementação dos planos em parceria com a Defesa Civil e a ANA. E o mais importante é que estamos definindo ações para o caso de um eventual desastre na barragem de Baguari”, enfatizou.

Além da efetiva capacitação prática, o evento promoveu a integração entre as diferentes partes atuantes no processo, focando, em especial, nas competências definidas na Política Nacional de Segurança de Barragens – PNSB (Lei 12.334/2010) e na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – PNPDEC (Lei 12.608/2012).

O evento reuniu os responsáveis pelo PAE do empreendimento, representantes dos órgãos de proteção e defesa civil municipais atuantes às margens do rio Doce, além de órgãos estaduais de Minas Gerais e do Espírito Santo. Também participaram a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), empresas do ramo de energia, Comitê de Crise, entre outros.